quarta-feira, 20 de abril de 2011

O significado da Páscoa...

 
O significado da Páscoa... 
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Só quero descansar

Escutando Música.
Toy Art.
Montagem: Carlos Tozeli

INDIOS

Os índios merecem todo o nosso
Respeito, carinho e amor.
Até hoje algumas tribos vivem em aldeias, preservando com garra sua própria raça.
Quando os portugueses aqui chegaram já encontraram os índios vivendo e tomando conta das nossas terras.
Os índios respeitam e preservam a Natureza. Amam os animais e cuidam com carinho, amor e imenso respeito da nossa fauna e da nossa flora.
Vivem em contato com a natureza e consideram-se os verdadeiros donos das terras.
Os índios seguem uma alimentação natural e saudável, por isso geralmente são fortes, risonhos e felizes, principalmente aqueles que não têm contato com os homens brancos.
Adoram caçar, pescar e plantar! Tirando da terra sua alimentação e sobrevivência preferem viver longe da civilização, pois têm sua própria cultura e suas próprias leis.
Vamos amar nossos índios com todo o respeito que eles merecem!
Eles fazem parte da história do nosso povo!
Eles fazem parte da história do nosso país!
É importante que os índios sejam lembrados todos os dias como nossos irmãos, pois dão exemplo de pureza e dignidade sempre.
Adoradores da lua e do sol vivem em perfeita harmonia com mares, rios e florestas!
Verdadeiros donos das nossas terras!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BULLYING



Assédio escolar, comumente referido pelo anglicismo bullyng, é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.
Caracterização do assédio escolar
"Acossamento"ou "intimidação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O assédio escolar divide-se em duas categorias
  1. assédio escolar direto;
  2. assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima;
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
  • ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O assédio escolar pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Tipos de assédio escolarOs bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:

Insultar a vítima;
Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
Isolamento social da vítima;
Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
Chantagem.
Expressões ameaçadoras;
Grafitagem depreciativa;
Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Orientações Sequência didática.

ORIENTAÇÕES SEQUÊNCIA DIDÁTICA

O que é uma sequência didática?

Segundo Zabala (1988), uma sequência didática é uma sequência de atividades (leitura de textos, trabalhos em grupo, análise de filmes, pesquisas individuais, aulas expositivas) que visam o processo de ensino aprendizagem. Devem ser elaboradas visando um público-alvo específico. Devem promover aprendizagem significativa, meta-cognição, compreensão, conflito cognitivo, motivação. Deve apresentar interdisciplinaridade.

Quais são as etapas de uma sequência didática?

Ainda segundo este autor as etapas de uma sequência didática são:
1)    Levantamento de conhecimentos prévios sobre um determinado problema.
2)    Apresentar, contextualizar, analisar, discutir propor soluções para este problema.
3)    Sistematização de um novo conhecimento.

Por onde começar?

Inicialmente devemos selecionar um tema e, em seguida, uma questão geradora (problema) relacionada a este tema. É a questão que desencadeará, ao final da sequência, o novo conhecimento.
O tema geral (para todos vocês) é sustentabilidade. Vocês já definiram os sub-temas (lixo, poluição de rios, sexualidade). O que falta (para a grande maioria) é a definição da questão geradora (problema). Todas as perguntas das atividades das semanas 2 e 5 abordavam este aspecto.
O tema geral permite a elaboração de muitas questões geradoras.

Como continuar?

Definida a questão precisamos selecionar os conceitos e os fenômenos que iremos trabalhar em nossa sequência didática. Só depois é que definiremos os tipos de atividades.
Segundo Amabis (1998), “conceito é definido como um conjunto de características de objetos ou eventos designado por um nome. Um objeto, por sua vez, é qualquer entidade material, enquanto que evento é um acontecimento qualquer, real ou imaginário, que ocorre ou que passa vir a ocorrer. O conceito identificado por cadeira, por exemplo, designa objetos que têm em comum uma série de características, como pernas altas, assento individual, encosto etc. O nome inseto em Biologia é usado para designar animais que têm em comum algumas características, como três pares de pernas, um par de antenas e corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. O conceito de digestão refere-se a eventos em que substâncias orgânicas são degradadas por meio da ação enzimática”.
Fenômeno é um acontecimento observável, algo que pode ser visto.

Um exemplo
Elaborei este exemplo de sequência didática para que vocês possam refletir sobre os aspectos que indiquei acima. Observação: esta sequência didática não teve com tema geral a sustentabilidade. Foi uma escolha aleatória, relacionada ao conteúdo do ensino médio. É só um exemplo.

Tema: Polêmica em relação à utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa.
Público-alvo: Alunos de 3ª. série do Ensino Médio
Questão geradora: Você é a favor ou contra a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa?

Observação: Selecionei o público-alvo, o tema e a questão-problema. Estes últimos estão vinculados diretamente ao público-alvo.

Etapas

Para desenvolver a minha sequência proponho questões intermediárias para cada etapa.

1ª. etapa

1ª. Questão: Qual é a grande polêmica que envolve a utilização de células-tronco embrionárias?
Esta primeira questão tem o objetivo de contextualizar a questão-problema.

2ª. etapa

2ª. Questão: O que são células-tronco?

Conceitos que serão trabalhados: desenvolvimento, embrião, fases do desenvolvimento embrionário (mórula, blástula, gástrula), célula diferenciada, célula indiferenciada, células totipotentes.
Fenômeno: desenvolvimento.

3ª. Questão: Qual a origem das células-tronco que os cientistas pretendem usar em suas pesquisas e que geram a polêmica?

Conceitos que serão trabalhados: fecundação, fecundação in vitro.
Fenômeno: fecundação.

4ª. Questão: O que pensa cada uma das religiões envolvidas na polêmica?

Conceitos que serão trabalhados: conceito de vida para diferentes segmentos da sociedade (Ciência, religião).

Todas as questões intermediárias têm como objetivo analisar, discutir, pesquisar sobre a questão geradora.

3ª. etapa

Sistematização: Resposta da questão geradora com base em argumentos recolhidos no decorrer da sequência didática.

 
Como fica a tabela proposta da minha sequência didática


Aula
Tema principal
Objetivo
Interdisciplinaridade
Conceitos
1
A polêmica
Entender a polêmica da utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa
Não haverá.
Não serão trabalhados conceitos – é a aula de levantamento de conhecimentos prévios
2
Células-tronco – o que são?
Compreender o conceito de célula-tronco
Não haverá (é um assunto muito específico da Biologia) – será uma aula expositiva, com imagens sobre o desenvolvimento embrionário
Embrião, desenvolvimento, etapas do desenvolvimento embrionário
3
Células-tronco – o que são
Compreender o conceito de célula -tronco
Artes – pretendo que os alunos representem com massinha as etapas do desenvolvimento
Embrião, desenvolvimento, etapas do desenvolvimento embrionário
4
Origem das células-tronco embrionárias
Compreender a origem das células-tronco embrionárias (resultado de fertilização in vitro)
Geografia – painel da utilização de reprodução assistida em outros países
Fecundação, fecundação in vitro
5
Origem das células-tronco embrionárias
Compreender a origem das células-tronco embrionárias (resultado de fertilização in vitro)
Geografia – painel da utilização de reprodução assistida em outros países
Fecundação, fecundação in vitro
6
O que pensam os cientistas e as religiões sobre vida.
Compreender o conceito biológico de vida
História – origem das diferentes religiões. Características
Conceito biológico de vida
7
O que pensam os cientistas e as religiões sobre vida.
Compreender o conceito biológico de vida
História – origem das diferentes religiões. Características
Conceito biológico de vida
8
Sistematização
Responder a questão inicial – na forma de debate ou texto
Português – se eu optar por uma redação.
não


Vocês perceberam que eu utilizei duas aulas para trabalhar os mesmos conceitos, com o mesmo objetivo? Pretendo desenvolver diferentes atividades para um mesmo objetivo. Como por exemplo, a aula 2 será uma aula expositiva com recursos visuais e a aula 3 uma aula prática na qual os alunos reproduzem em massinha as etapas do desenvolvimento que eles observaram nas imagens dos filmes da aula 2.

Referências
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
AMABIS, J.M. Mapeamento de conceitos.Centro de Estudos do Genoma Humano CEPID - FAPESP/USP.Grupo de Pesquisa no Ensino de Biologia Molecular
Depto de Biologia - Instituto de Biociências USP, 1998.

terça-feira, 12 de abril de 2011

AUTISMO

O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Causas
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Prognóstico e tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.
Lista de Checagem do Autismo
A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
 
Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.